Clair Obscur: Expedition 33 é o grande vencedor do The Game Awards 2025 — veja por que o jogo superou todos os concorrentes

A vitória histórica de Clair Obscur: Expedition 33

O The Game Awards 2025 surpreendeu o público ao entregar seu prêmio mais importante a Clair Obscur: Expedition 33, o ambicioso RPG da francesa A44 Studios. Desde sua revelação, o game chamava atenção pela estética inspirada no impressionismo europeu e pela estrutura híbrida que mescla combate por turnos, exploração em tempo real e narrativa emocionalmente densa.

E a premiação reforçou o impacto: Clair Obscur não apenas venceu… ele dominou a conversa global, tornando-se o jogo mais comentado da noite e o destaque absoluto do evento.

Mas por que ele levou a melhor?
Por que superou títulos aguardadíssimos e gigantescos?
E o que os concorrentes tinham de especial?

Vamos por partes.

 

Por que Clair Obscur: Expedition 33 venceu

1. Estilo artístico

A estética do jogo foi citada na premiação como um dos seus pontos mais revolucionários. A direção de arte constrói um mundo inspirado em Monet, Renoir e Degas — algo raríssimo na indústria.

E, para completar, a narrativa é construída ao redor da “Pintora”, entidade que reinventa o mundo a cada ciclo, criando camadas de simbolismo visual nunca vistas antes.

Essa combinação — rara, ousada e incrivelmente coesa — foi decisiva.

2. Combate híbrido

Outro diferencial gigante: o sistema de combate.
Ele une turnos estratégicos, timing de ação, movimentação livre e habilidades coreografadas.

Críticos destacaram que o jogo:

  • possui ritmo fluido;

  • recompensa precisão;

  • incentiva criatividade;

  • e entrega batalhas dignas de jogos AAA japoneses, mesmo sendo ocidental.

Esse conjunto colocou Expedition 33 em um patamar pouco explorado no RPG moderno.

3. História emocional e impactante

O enredo sobre sobrevivência contra ciclos de destruição, sacrifício inevitável e destino pré-determinado conectou-se profundamente com o público.
A crítica reforçou que a escrita:

  • é madura;

  • provoca reflexão;

  • tem diálogos intensos;

  • e apresenta personagens tridimensionais.

Enquanto isso… os concorrentes foram fortes, mas não tão inovadores.

Premiação A44 Studios

Os concorrentes — e por que eles não venceram

Mesmo com a vitória de Clair Obscur, os outros finalistas tiveram atributos sólidos. Para deixar o post mais completo e informativo, aqui vai um panorama detalhado:

1. Final Fantasy VII: Rebirth – Parte 2

O que tinha de forte:

  • narrativa gigantesca;

  • comunidade apaixonada;

  • produção de alto nível;

  • trilha sonora impecável.

Por que não venceu:
Seguiu um caminho mais seguro, apostando no que já funcionava. A crítica considerou o jogo excelente, mas não transformador.

2. Death Stranding 2: On The Beach

O que tinha de forte:

  • visual cinematográfico;

  • assinatura de Kojima;

  • narrativa experimental.

Por que não venceu:
Alguns críticos destacaram que, apesar da ambição, o jogo é menos acessível e mais divisivo — ótimo para nicho, menos eficiente para GOTY.

3. Star Wars: Outlaws 2

O que tinha de forte:

  • mundo aberto refinado;

  • fidelidade ao universo Star Wars;

  • gameplay polido.

Por que não venceu:
Mesmo impecável tecnicamente, não trouxe inovação suficiente para superar Clair Obscur.

4. Monster Hunter: Frontier Zero

O que tinha de forte:

  • loop viciante;

  • cooperativo sólido;

  • monstros com IA avançada.

Por que não venceu:
A Capcom entregou evolução, mas não revolução.

5. Redfall: Redemption

O que tinha de forte:

  • reviravolta surpreendente após o fracasso do primeiro jogo;

  • narrativa sombria bem construída;

  • identidade renovada.

Por que não venceu:
Apesar de ser um “comeback” notável, ainda não se comparou ao impacto artístico e narrativo de Expedition 33.

O que essa vitória significa para a indústria

A conquista abre uma porta importante: estúdios menores podem dominar a indústria quando apostam em identidade real, visão clara e coragem criativa.

Além disso:

  • jogos europeus independentes ganham mais visibilidade;

  • o gênero RPG híbrido se torna tendência;

  • narrativas estilísticas e artísticas entram novamente no radar das grandes premiações.

Como disse um executivo entrevistado na noite do TGA:

“Expedition 33 provou que inovação e arte podem vencer o marketing.”

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